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 poeta lutadora e comunista (1949-2012) 
 Infelizmente
                  a camarada Marília Costa Machado faleceu hoje,
                  15 de fevereiro de 2012,  por volta das
                  18hs. Ela estava enferma, internada desde 26 de
                  dezembro de 2011 com crise de diabetes. Hoje ela
                  não resistiu a primeira seção de
                  hemodiálise. Foi uma perda
                  irreparável de uma camarada comunista que
                  durante sua carreira de mais de 30 anos no
                  magistério fluminense, militou na vanguarda do
                  Sindicato Estadual de Profissionais da
                  Educação-Rio de Janeiro (Sepe-RJ) desde
                  sua fundação. Nunca furou uma greve
                  sequer, mesmo nas lutas mais difíceis contra a
                  ditadura militar. Nenhuma
                  conquista deste sindicato passou despercebida desta
                  corajosa mulher negra, prestigiada professora que
                  inclusive foi honrada pelos seus colegas que deram
                  à biblioteca do CIEP Vital Brasil em São
                  Gonçalo (RJ) o seu nome. Marília foi
                  diretora do Sepe e como escritora publicou dois livros
                  com edição agora esgotada. No ano 1997, Marília foi
                  nomeada poeta musa da cidade de Rio de Janeiro,
                  principalmente por seus poemas contra a ditadura
                  militar. Desde 2003
                  passou a ser filiada à Liga
                  Quarta-Internacionalista do Brasil (LQB) e ao
                  Comitê de Luta Classista. Sua militância
                  política exemplar deu um enorme salto de
                  qualidade e se tornou ardente lutadora contra a
                  política burguesa de colaboração
                  de classes da frente popular, liderada pelo PT. Condenou o
                  massacre imperialista contra o Iraque e o
                  Afeganistão. Seu internacionalismo a colocou
                  com destaque na campanha para libertar Mumia Abu
                  Jamal, onde o Sepe marcou presença
                  histórica ao realizar a primeira greve
                  anti-racista deste gênero.  Ainda na luta
                  contra as opressões, erguendo bandeira contra a
                  exploração da mulher defendendo como por
                  exemplo o direito ao aborto. Ademais, seu forte
                  conteúdo classista e étnico fez aprovar
                  em assembléias importantes do Sepe
                  moções contra a liderança da
                  invasão de tropas brasileiras no Haiti
                  através da MINUSTAH, onde seu grande talento de
                  artista poeta escreveu versos indeléveis os
                  quais foram publicados no sitio do Sepe. Sua longa e
                  exemplar conduta militante nos remete ao versos do
                  poeta comunista Bertold Brecht:  “Há homens que lutam um dia, e
                  são bons LQB e Comitê de Luta
                    Classista 
 
 
 
 
 
 
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